Os créditos dessas valiosas recomendações vão para Lucas Mendes, editor do blog Austríaco. Nossos sinceros agradecimentos.
A teoria econômica de Lord Keynes e a ideologia triunfante do nosso tempo
A obra teórica de Keynes foi na verdade anti-teórica. Seu objetivo era nada mais, nada menos do que demolir a ciência econômica como tal e substituí-la por um simulacro de ciência. Esse fôra o desejo de muitos pensadores socialistas antes de Keynes. Como Arthur Marget observou, Proudhon, Marx, Veblen, Schmoller, Henry George, Hobson e suas respectivas escolas haviam atacado violentamente a economia, mas todos fracassaram sobretudo por serem outsiders. Keynes, ao contrário, estava muito bem situado dentro da cidadela mesma da economia e por isso sua investida foi bem sucedida. Keynes foi um presente de grego dos fabianos para a ciência econômica, um cavalo de tróia introduzido no coração da fortaleza. Seu trabalho subsequente foi o de abrir os portões para as hordas fabianas ocuparem o terreno.
Concorrência, monopólio e estado
Concorrência na economia não é um esporte com jogadores em condições de igualdade; é um processo no qual os ganhadores não são os concorrentes e sim os consumidores. É o interesse destes que deve ser privilegiado, não o dos produtores. Por outro lado, se a entrada num determinado mercado exige recursos vultosos, isso tem o mérito de desencorajar amadores e diletantes, pois entregar recursos escassos a produtores ineficientes significa desperdiçá-los.
A Escola Austríaca e a refutação cabal do socialismo
Pois um discípulo de Bohm-Bawerk, Ludwig von Mises, foi mais além, atingindo a raiz do problema do socialismo, que é ainda mais profunda do que a complicação dos incentivos permite vislumbrar. Mises descobriu que a atividade econômica em uma economia complexa depende de um cálculo prévio que leve em conta os preços monetários dos fatores de produção. Impossível esse cálculo, impossível a atividade econômica. Ocorre que, numa sociedade socialista pura, todos os fatores de produção pertencem a um único dono: o Estado. Sem propriedade privada os fatores não são trocados e, logo, não têm preço. A escassez relativa dos fatores de produção e seus usos alternativos fica oculta e o planejador central inexoravelmente é levado a agir às cegas.
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